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domingo

Carta aberta aos Sócios do CRF escrita por Monique Chaves


Em vista da forte reação das hostes situacionistas do CRF com relação ao conteúdo desta carta escrita de coração aberto por uma "VERDADEIRA RUBRO NEGRA".

Quando freqüento um clube, espero , encontro, cordialidade, respeito, segurança, lazer, pratica esportiva, atividade cultural, recreação infantil, espaço de convivência, conforto, companheirismo, restaurante de qualidade, enfim, a lista é infindável, e a ordem de prioridade para cada associado é pessoal e mutável ao longo do tempo, mas o que surpreende no nosso clube é que a maioria ou todos esses itens deixam a desejar.

Claro que temos vantagens fabulosas: a localização, a possibilidade de pratica esportiva ao ar livre e com uma vista super aprazível. È curioso que o que depende da diretoria, não só a atual, mas da totalidade da "Marciocracia", administrando o clube a quase 20 anos, cooptando antigos rivais para suas fileiras, não funciona ou ou o faz de forma limitada. Impressiona o bloco de ex presidentes que apóiam e sustentam a ineficiência e os desmandos.

Os fatos positivos podem ser atribuídos ao poder público, que cedeu o terreno, a própria sorte , por ter ganho a sede na Gávea, e atualmente a órgãos do aparelho estatal e da sociedade civil, e a segmento oposicionista do Conselho Deliberativo, que estão conseguindo brecar não só o grande fantasma que assola nossa tranqüilidade, mas também, a dilapidação do patrimônio com a cessão do Morro da Viúva.

O espectro do shopping ronda a Gávea, desde a década de 80. A tentativa de lotear nossa propriedade, é prioridade de varias gestões, sob diversas falácias, argumentos fantasioso, sempre desrespeitando o estatuto. E agora, temos a opção de respirar aliviados, alijando da administração os candidatos que representam interesses nefastos.

Não precisamos de um sócio da Julio Bogoricin , como representante direto dos anseios do capital imobiliário. Não precisamos de um advogado criminalista que convive com uma divida milionária em Vegas e que leciona caligrafia para seus clientes. Nem da manutenção do presidente em exercício, que teve tempo suficiente para demonstrar sua ineficiência.

Os esportes olímpicos, a exceção do basquete, estão implodindo. A velha máxima "craque o Flamengo faz em casa", é hoje só uma linguagem de retórica, e os poucos que fizemos, não mantemos mais. È desolador ver a minguada equipe de natação, que não disputa nenhum campeonato significativo.

Por isso é hora de elegermos Pedro Ferrer , que tem um passado de gloria esportiva no CRF, alem da Historia familiar, onde, pai, filha, e esposa, estavam ligados ao esporte olímpico. Pedro não é um paraquedista no clube, ele viveu todas as fases de sua vida dentro da Gávea ou no Maraca torcendo na Jovem pelo time de futebol, ou lutando no Conselho Deliberativo, para barrar as aberrações propostas pelo Conselho Diretor.

Com o Pedro, a Gávea não sofrerá a ameaça da construção de Shoppings ou similares. Nosso clube se dedicará aos propósitos expressos no estatuto, e voltará a ter vida associativa, as crianças brincarão no parquinho, terão cinema infantil, recreação dirigida, as escolinhas terão como prioridade a formação de futuros atletas, e esses contarão com uma estrutura competitiva. Para tudo isso, mesmo não podendo contar com o orçamento, pois esse já esta todo comprometido pelas antecipações de receitas, a vontade política, a criatividade na gestão e principalmente a inversão da lógica no mercado do futebol, onde os empresários pagarão para expor seus jogadores na grande vitrine que é o time do Flamengo.

Se o Pedro, quando garoto tinha o dom da liderança em quadra, e a tendo aprimorado em toda vida profissional na Prefeitura, saberá ser um grande líder para conduzir o CRF unificado, sem provocar um cisma entre o Fla social e o Fla empresa. Competência, coragem, determinação, disciplina, perseverança, transparência, ética, são atributos construídos ao longo da vida, na família, no trabalho, no lazer, não estão disponíveis para compra na esquina mais próxima. E o mais importante, apesar do cargo ser personalíssimo, a índole democrática exercida continuamente, é a garantia que se implementará no CRF uma espécie de federalismo efetivo, com as vice presidências com maior autonomia, com o presidente ouvindo a todos, sócios , torcedores, moradores do entorno, sociedade civil, pois o Flamengo apesar do caos , é tão grandioso, tão planetário, que é quase infinito.

Muda, Flamengo!

Monique Chaves

MPFla

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