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sábado

Vila Belmiro recebe duelo entre Madson e Adriano


Com um porte físico avantajado, Adriano rapidamente ganhou o respeito dos adversários. Com 41 cm a menos, e 22 kg mais leve, Madson superou o preconceito para atingir o patamar merecido. A disparidade física não significa garantia de sucesso para um dos lados neste domingo, às 16h, na Vila Belmiro, no duelo Santos x Flamengo. A vantagem do maior jogador em campo fica só na teoria. É o menor deles que espera fazer a diferença.

Com 1,58m, "baixola", como foi apelidado pelos companheiros de Santos, não teme dividir jogadas com fortes adversários. Mas no duelo pessoal contra Adriano, ele reconhece que estragos podem acontecer.

"Eu sempre enfrentei qualquer jogador na marcação, mas já pensou se eu me arrisco a marcar ele (Adriano)? Seria o duelo de um trator contra um fusquinha new beetle. Eu ia me arrebentar. O jeito é saber usar a inteligência. Ter a consciência de que ele vai usar o corpo, e procurar tirar a bola sem contato físico", comenta Madson.

O duelo peculiar terá 20 coadjuvantes. Dez ajudantes para cada lado. Alguns, em melhores condições de enfrentamentos individuais. Do lado do Santos, a tarefa de marcar Adriano é de Fabão, de 1,85m e 87 kg. O zagueiro participou do início da carreira do atacante no Flamengo, entre 98 e 2000. Na época, o atacante não carregava o apelido conquistado na passagem pelo Inter de Milão, mas já se destacava pela presença física.

"Ele é muito alto e forte. Mais alto do que eu. Lembro que ele levava vantagem dos marcadores no corpo desde jovem. Claro que ele se desenvolveu muito na Europa, hoje é bem mais experiente, e perigoso. Tem de marcá-lo de perto e não se pode deixá-lo cortar para a perna esquerda, pois seu chute é uma patada", comenta Fabão.

LN

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