
A lesão de Everton estimulou o treinador a dar prioridade a um meio-de-campo mais consistente. Por isso, a opção dele por Toró. O técnico, que reuniu os jogadores para falar sobre o assunto neste sexta-feira à noite, também orientou os jogadores para arriscar os chutes de fora da área, já que o gramado, segundo o treinador rubro-negro, prejudica os atletas mais técnicos.
– Conhecemos o gramado. Quase todo o elenco do Flamengo já jogou aqui no ano passado. Mas temos de nos adaptar ao campo o mais rapidamente possível. Conversei com eles para mostrar o que podemos explorar do adversário. Não vai ser um duelo fácil. Vi o jogo deles com o Palmeiras e eles tiveram a oportunidade de sair com a vitória – explicou Caio Júnior.
Ao entrar no campo dos Aflitos, ontem, a equipe de reportagem do LANCE! percebeu um certo desnivelamento que dá a impressão de, ao caminhar, estar sempre pisando em morrinhos. Além disso, em alguns setores a grama é mais alta. Já o solo é mais fofo do que o normal por conta da chuva dos últimos dias.
O Náutico ainda mandou não aparar a grama desde o ultimo jogo, domingo, contra o Palmeiras, para deixar o campo mais pesado. Apesar de todos os cuidados rubro-negros, ninguém está acovardado.
– O time, a torcida e o gramado são as armas deles. Os times pernambucanos acham que gramado ruim ganha jogo. Vamos para cima buscar a vitória – afirmou Juan.
Além do gramado, o Fla também terá de superar um buraco que sempre o fez tropeçar: o retrospecto nos Aflitos. Nos cincos jogos até hoje foram quatro empates e a derrota em 2007. A importância de uma vitória aumentou mais depois da vitória do Cruzeiro na última quinta-feira.
Com incentivo de mil apitos para 2.600 torcedores rubro-negros nos Aflitos, o Flamengo entra em um campo (desnivelado) precisando de um resultado positivo fora de casa para se manter próximo do sonho de conquistar o Hexa.
(Lance)
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