Ignorado por sua torcida, delegação do Fla desembarca no Rio de Janeiro

Diretoria deixa cerca de dez seguranças de prontidão, mas torcida não aparece para protestar contra perda da vaga na Libertadores de 2009


Diretoria deixa cerca de dez seguranças de prontidão, mas torcida não aparece para protestar contra perda da vaga na Libertadores de 2009

Ao contrário do que se podia imaginar, a perda da vaga na Taça da Libertadores de 2009 não gerou protestos da torcida no desembarque do Flamengo no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, após a derrota por 5 a 3 para o Atlético-PR, em Curitiba, neste domingo. Apesar dos cuidados da diretoria, que deixou de prontidão cerca de dez seguranças, o único ataque recebido pela delegação rubro-negra foi da imprensa.

Durante a viagem, que durou cerca de 1h25m, o elenco rubro-negro não demonstrou abatimento. Serenos, os jogadores permaneceram calados por quase todo o trajeto e ainda foram consolados por um torcedor, que fazia questão de elogiar um por um ao entrarem no avião. A atitude até gerou uma brincadeira do capitão Fábio Luciano.

- Não me engana, não, hein?

Já em solo carioca, o clima era de despedida. Após dar um abraço no técnico Caio Júnior, que está de saída, o goleiro Bruno foi o primeiro a deixar o setor de desembarque e não quis falar com os jornalistas presentes no local.

De protesto, apenas uma torcedora que estava à espera de um parente e dizia para todos que passavam à sua frente:

- Que vergonha.

Cercados pelos jornalistas, Caio Júnior e Leonardo Moura foram os responsáveis pelas respostas sobre o fiasco no Paraná. Questionado sobre as críticas feitas ao sistema de trabalho do clube e quanto a seu futuro, o treinador não escondeu o jogo.

- Se eu sair, tudo que eu falei é pelo bem do Flamengo.

Quinto colocado no Brasileirão, com 64 pontos, o Flamengo entra de férias e se reapresenta no próximo dia 7 de janeiro. A pré-temporada será realizada na Granja Comary, em Teresópolis. (GE)