
Como diz Chico Buarque: "Você não gosta de mim, mas sua filha gosta"
Seus netos serão inevitavelmente urubus.
Preparem-se, aristocratas arco-íris e piadistas racistas: a Revolução flamenga se propagou e nossas cores já arregimentaram 36 milhões de devotos aficionados.
O Brasil não entrou na onda neo bolivariana de Hugo Chavez e Evo Morales, mas viu a formação de uma nação com raízes mais genuínas do que as do Ordem e Progresso.
A identidade rubro-negra se forjou com a alegria desprovida do metal e de preconceitos.
E como se não bastasse, a massa conquistou a hegemonia no cenário futebolístico brasileiro com um maravilhoso Hexacampeonato e cinco tricampeonatos estaduais.
O amor do Flamengo, mais do que sem divisão, é indimensionado; perpassando fronteiras e suplantando as raias bioquímicas da felicidade.
O Flamengo não rima mais com Rio, pequenino Estado onde não mais existe rivalidade e que não basta para situar a nação rubro-negra.
Do Piauí a Jeresusalém, estamos plenos em todos os cantos do mundo.
Somos soberbos e ao mesmo tempo humildes.
Passamos delicadamente por cima de todos e ainda conquistamos as novas gerações dos derrotados.
O cabeleira que morreu por nós sabe bem que a palavra flamenga nos levará ao amor eterno.
Aos demais humanos que ainda não sentiram a paz divina, a massa lhes dá boas-vindas.
Saravá, Flamengo!
FS com JB - Por Gustavo Serra
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