
“Conquistar este título será o auge da minha carreira”, confessou Adriano, ilustrando como tem sido os momentos desde que o Flamengo entrou de vez na briga pelo hexacampeonato. “Sempre que vou deitar para dormir, penso muito nisso. Seria muito importante para mim nessa caminhada. Não imaginava que isso poderia acontecer. Dar a volta por cima é difícil e tenho que me orgulhar disso”.
O orgulho, quando Adriano ainda era criança, muitas vezes não era sentido nas arquibancadas do Maracanã.
“Nem sempre tinha dinheiro para ir aos jogos, então assistia na TV que ficava no bar da favela”, recorda o jogador, que nunca foi de ligar para superstição: “Acredito em Deus, e não que uma camisa, chinelo ou bermuda possa dar sorte”.
De torcedor, Adriano passou a jogador, foi criticado ainda jovem no Flamengo, se transferiu para a Europa, voltou para sua casa rubro-negra e hoje, artilheiro do Campeonato Brasileiro com 19 gols, faz uma comparação entre torcer e jogar. A promessa de um domingão de sol, praia e Maracanã lotado, agora, é visto não como diversão pelo Imperador.
“Fora de campo, a emoção não é tão grande como estar dentro. Como jogador, eu fico ansioso, quero logo pegar a primeira bola, sentir o jogo. E tenho mais responsabilidade”.
Fim das dúvidas sobre o time
Adriano voltou a afirmar que torce para o Botafogo tirar pontos do São Paulo no jogo de domingo. O atacante, porém, enfatiza que o Flamengo precisa fazer sua parte e vencer. Para ele, o time já provou o seu valor. “Nosso time subia, descia, foi criticado e ficamos chateados. Depois, veio a briga para entrar no G4. Agora, é o título. No futebol, nunca se deve duvidar de ninguém”, completa. Adriano é a prova real disso.
FS com ODOL
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