Diretoria confirma que jogador será liberado para o Al-Ain
O Flamengo confirmou na noite desta quinta-feira que Emerson não atua mais no clube. O vice-presidente de futebol Marcos Braz jogou a toalha e aceitou liberá-lo para o Al-Ain por US$ 2,4 milhões (cerca de R$ 4,3 milhões).
- O jogador pediu para sair duas vezes. O Flamengo fez de tudo e deixou claro que gostaria de mantê-lo. Ou perdemos a operação ou vamos para o litígio. Preferimos liberá-lo – disse Braz.
O valor da negociação fica bem abaixo da multa rescisória, estipulada em R$ 16,5 milhões. Mas, mesmo a contragosto, a diretoria preferiu não se opor à vontade do jogador. Há dez dias, o Sheik decidiu aceitar a proposta do Al-Ain sob a alegação de que precisava pensar no futuro dos três filhos. Ele receberá cerca de R$ 17 milhões por dois anos de contrato e não foi ao treino nesta quinta. Apesar de “entender” o lado do jogador, Marcos Braz o ironizou.
- Isso faz parte do mercado. Só não pode beijar o escudo... – disse o dirigente.
A referência é clara. Na partida contra o Cruzeiro, o Sheik fez o gol do Flamengo e na comemoração fez o gesto citado por Braz.
De rei no mundo árabe a Sheik da Gávea
Contratado em março deste ano depois de 11 temporadas entre Japão, Qatar e França, Emerson conquistou a torcida logo na apresentação ao chorar com a oportunidade de atuar no clube do coração. O passo seguinte foi reforçar o carinho dentro de campo. Autor de 11 gols em 26 jogos, ele ganhou elogios por sua disposição, técnica e oportunismo em momentos importantes no Brasileiro.
Na última quarta-feira, sem condição de jogo, aceitou entrar em campo para se fazer uma despedida sem alarde da torcida. Saiu no primeiro tempo, cabisbaixo e reclamando de dores na coxa direita.
GE
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