Torcida do Botafogo decepciona e rubro-negros são maioria na primeira final do Estadual
Durante a semana, Zé Carlos apostou que os botafoguenses poderiam dividir igualmente o Maracanã com a torcida do Flamengo. Mas isso não aconteceu. No primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, o placar magro só existiu dentro de campo. Nas arquibancadas houve supremacia total rubro-negra.
Dos 63 mil pagantes, a estimativa de um policial militar presente ao estádio era de que 50 mil fossem rubro-negros. Visualmente, a diferença era gritante. Os alvinegros não conseguiram encher a parte verde totalmente. Na amarela havia diversos clarões.
Segundo o autônomo Francisco Guilherme, a situação foi motivada por dois fatores:
- O time estava muito desfalcado. E nos clássicos contra o Flamengo alguns botaguenses têm medo da violência. Mas mesmo assim eu esperava mais da minha torcida - diz o botafoguense.
Mesmo em menor número, os alvinegros tentaram empurrar o time à vitória. Até tiveram bons momentos, é verdade. Principalmente nas faltas próximas à área, quando a esperança em Lucio Flavio incentivava o show de camisas rodando.
Mas, pelo menos no primeiro jogo da final, a vitória ficou com os rubro-negros. Houve a estréia de duas belas faixas (foto) no lugar daquelas que têm os nomes das torcidas organizadas. Uma delas tinha "Nação rubro-negra" e na outra havia o complemento "A maior torcida do mundo". Em número bem maior, os rubro-negros deixaram o estádio aos gritos de "Chora de novo", provocando os botafoguenses.
No próximo domingo, por causa da vantagem, os rubro-negros pleiteiam que a parte amarela da arquibancada botafoguense seja deles.
- Foi um massacre. No nosso lado estava todo mundo espremido. Eles podiam assistir ao jogo deitados, se quisessem. Até por questão de segurança a polícia militar deve liberar a amarela deles para o Flamengo - declara Wilson Gregório, de 25 anos.
Globoesporte.com
domingo
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