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quinta-feira

Desmantelado, Fla recebe o Cruzeiro


Ídolo como jogador, Andrade conviveu com o estigma de técnico interino durante anos. Apoiado pela torcida, foi efetivado como técnico e hoje terá mais um desafio contra o Cruzeiro, às 21h, no Maracanã. De fala mansa e sem procurar desculpas, ele é claro: o time se desmantelou, não é mais o mesmo de quando assumiu, a estrutura da equipe foi desmontada. Por isso, ele pede paciência aos torcedores e blinda os jovens das divisões: para Andrade, a responsabilidade tem que ser dividia entre os mais experientes, inclusive ele.

“Não tenho mais o mesmo time de quando era técnico interino, os problemas que tivemos desmontaram a estrutura. Não é desculpa, nem fujo da minha responsabilidade. Mas o torcedor tem que entender, não adianta crucificar e achar que os garotos mais novos vão chegar e decidir. Adriano, Emerson e Ronaldo Angelim devem chamar a responsabilidade”, afirma.

Leonardo Moura, Petkovic, Toró, Kléberson e Juan estão machucados. Willians está suspenso. Um Flamengo desmantelado começa o segundo turno em busca de posições mais honrosas do que o 10º lugar. Para vencer e buscar regularidade, Andrade recorre ao seu lado criativo e de psicólogo.

“Tenho que ter criatividade para buscar soluções devido aos desfalques. E preciso usar a psicologia para conversar com jogadores que não estão sendo aproveitados no momento”, afirmou o técnico, pouco tempo depois de conversar separadamente com Zé Roberto, que não foi relacionado para a partida de hoje.

No Rubro-Negro, nem sempre a primeira impressão é a que fica. Na memória dos torcedores não ecoam mais os gritos de ‘Fica, Andrade’, mas sim a enxurrada de gols perdidos contra o Grêmio, que culminou com a derrota por 4 a 1. Adriano foi absolvido por Andrade. “Foi um dia que nada deu certo. O Adriano não tem que pedir desculpas por isso”, disse o treinador.

Com o time desfalcado, Adriano é, ao lado de Emerson, a esperança de gols. “Temos que vencer, é nosso dever de casa”, completou o técnico, com uma frase habitual do futebol. No dicionário de treinador, a palavra pressão aparece em destaque. Já no dicionário do torcedor, paciência não é muito usual.

ODOL

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