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quarta-feira

O desabafo do camisa 10



Criticado, Zé Roberto se acha prejudicado por atuar fora de posição. Em conversa com Cuca, jogador expôs dificuldade


Zé Roberto chegou à Gávea com status de principal reforço da temporada e ganhou a camisa 10 do Flamengo. Com o mesmo peso do místico número surgiram a pressão e as vaias pelas atuações abaixo da média. Para piorar, hoje ele ainda pode ficar fora do jogo contra o Fortaleza. Agora, chegou a hora de o jogador desabafar, principalmente depois de outra tarde infeliz na primeira partida decisiva contra o Botafogo, quando foi substituído. Zé Roberto justifica que está fora de sua posição de origem, revela ter dificuldades em atuar como atacante, afirma que já expôs seu problema numa conversa com Cuca e lamenta o fato de a torcida não entender seu problema de posicionamento.

“Estou tendo dificuldades. Jogo numa posição em que nunca atuei, nem no Vitória, nem no Botafogo... e não me sinto bem. Jogar como atacante, cair para os lados do campo, dificulta muito. Já conversei com o Cuca, mas é a opinião dele sobre o esquema tático, onde acredita que cada jogador vai render. Não faço polêmica com treinador, mas não tem dado certo para mim. Fui escolhido e agora sou cobrado”, declarou Zé Roberto em entrevista ao ‘Ataque’.

O tom baixo de voz é marca registrada do jogador, que não se altera ao comentar sobre estar fora de posição e as vaias da torcida: “Jogadores como o Leonardo Moura, que está há anos na Gávea, Juan, Íbson... A torcida vaia. A cobrança é natural, mas muitos torcedores não entendem que eu estou jogando fora da minha posição de origem. Mas não deixo as vaias mexerem com a minha cabeça”.

Foi justamente Cuca o principal aliado na contratação de Zé Roberto, que estava em baixa na Alemanha. Quando se juntou ao grupo, em janeiro, na Granja Comary, em Teresópolis, Zé Roberto tinha alguns quilos de sobra, assim como disposição para atuar onde Cuca achasse necessário.

Depois de não render no ataque, ele, enfim, admite: “Talvez seja falta de opção do Cuca. Domingo, foi um dia atípico. Quando estava 1 a 0, as coisas funcionaram, depois nada deu certo para mim. Eu mesmo me cobro. Recebi críticas, vaias e cobrança maior por ser o camisa 10”.

Zé Roberto quer atuar como o número sugere. Para ele, jogar no ataque pesa mais do que o místico número.

[O Dia]

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