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domingo

Duelo de feras no Maracanã



Carlos Alberto curte boa fase e o momento de ser papai, já Zé Roberto não aceita a fama de indisciplinado


Carlos Alberto mudou muito. E para melhor. A gravidez da mulher, Carol, serviu de vez para que ele se transformasse num homem maduro, mas sem perder o jeito moleque ao correr atrás da bola. Uma das estrelas do clássico deste domingo, ele considera seu primeiro Vasco x Flamengo como um jogo normal. “Uma grande partida, é claro. Mas sem estresse. Já disputei títulos internacionais ao longo da carreira. Vai ser mais um clássico que promete muitas emoções e, mesmo respeitando o adversário, quero vencê-lo. Minha torcida merece o presente”, afirma o apoiador vascaíno.

A vida de Carlos Alberto mudou tanto, que o craque diz que até sua forma de pensar está diferente. “Até medo do perigo, que nunca tive, hoje eu tenho, pois sei que preciso me preservar porque serei pai. Vivo a expectativa de ver uma criaturinha linda nascer, e isso me emociona todas as vezes que penso no bebê”.

Zé Roberto gosta de fazer apostas na sua vida. Ele saiu de Itumbiara — onde jogava bola em campos de várzea até os 11 anos — para rodar em clubes de expressão no País, como Botafogo e Cruzeiro, e exterior. Vindo do Schalke 04, Alemanha, chegou ao Flamengo no início do ano, como principal reforço, ganhou o peso de vestir a camisa 10 e teve que driblar a fama de boêmio e indisciplinado. Neste domingo, ao completar 10 jogos pelo Flamengo, e pela primeira vez diante do Vasco com a cor rubro-negra, Zé Roberto faz novos desafios.

“Não sei de onde tiraram essas coisas de indisciplinado. Desafio alguém a me ver em noitada que não seja com minha mulher ou amigos, em restaurante ou num barzinho”, brada o jogador de 28 anos, casado com Michele e pai de João Vítor, de 2 anos e 8 meses.

Morando na Barra, Zé Roberto diz que o único motivo que pode fazer com que chegue atrasado num treino é acontecer algum acidente no trajeto até a Gávea, o que ele admite ser normal.

O que ele sabe é que diante do Vasco o time não pode sair da pista. Perguntado sobre o que esperava do clássico, foi sóbrio: “Quero ganhar”.

[O Dia]

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